Dos primeiros gestos à Nova York experimental
De Exploda Minha Cidade (1968) a Hotel Monterey (1973), a formação de uma linguagem que combina performance, repetição e silêncio. As influências da vanguarda nova-iorquina, de Warhol a Michael Snow.
Corpo, desejo e autoinscrição
O clássico queer, Eu, Tu, Ele, Ela (1974), em que Akerman inscreve seu próprio corpo na mise-en-scène, articulando feminismo, desejo e experimentação formal, abrindo caminhos para novas representações da sexualidade.
O tempo, a casa e a revolução silenciosa
Jeanne Dielman (1975) questiona os modos de representação da mulher e desmonta a narrativa clássica. Como o hiper-realismo cotidiano e a forma do filme tornaram-se paradigma do cinema feminista e moderno.
Entre cartas, viagens e memórias
Em Notícias de Casa (1976), Os Encontros de Anna (1978) e Do Leste (1993), comunicação interrompida, deslocamento, memória. Toda uma Noite (1982), Anos 80 (1983) e Histoires d’Amérique (1989), une ensaio, etnografia e autobiografia.